O DIABETES constitui-se um dos mais sérios problemas de saúde pública na atualidade, tanto em termos de pessoas afetadas, incapacitações, mortalidade prematura, como dos custos envolvidos em seu controle e tratamento de suas complicações. além disso, a prevalência mundial da doença tem tido um crescimento em proporções epidêmicas.
Atualmente existem cerca de 120 milhões de diabéticos no planeta e estima-se que no ano de 2025 teremos aproximadamente 300 milhões. Esse aumento na prevalência do diabetes deve-se à maior longevidade das pessoas, associado a um crescente aumento no consumo de gorduras saturadas, sedentarismo e obesidade.
A maioria dos pacientes diabéticos não apresenta sintomas, o que pode retardar o diagnóstico e o tratamento. Alguns sintomas são: aumento do volume e frequência urinária, aumento do apetite, muita sede, perda de peso, alterações visuais, cansaço e desânimo.
O diabetes deve ser pesquisado em pacientes com sintomas da doença e naqueles com idade acima de 45 anos e nos mais jovens que tenham fatores de risco associados, como: obesidade, hipertensão, história prévia de diabetes, história prévia de diabetes gestacional, problemas de colesterol e triglicérides, síndrome dos ovários policísticos etc..
Os critérios para diagnóstico do diabetes são: glicemia de jejum maior ou igual a 126mg/dl, glicemia ao acaso maior que 200mg/dl, glicemia maior que 200 mg/dl no teste de tolerância a glicose ou hemoglobina glicada maior que 6.5%.
O tratamento medicamentoso associado à mudanças no estilo de vida pode normalizar os níveis glicêmicos e diminuir as complicações a longo prazo.
(Vozes/ Revista_pontoE)
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